quinta-feira, 16 de setembro de 2010

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2010

EIS NOSSOS REPRESENTANTES NA OLIMPÍADA  DE LÍNGUA PORTUGUESA:
NA CRÔNICA  - WÁLACY,
EM MEMÓRIAS LITERÁRIAS - LAURA MORAIS ,
NA POESIA - TAYNARA,
E EU - APARECIDA - A PROFESSORA DESSES TALENTOSOS ALUNOS!!!!!!!!

           
Orquestra na roça

Wálacy
      O amanhecer na roça se transforma em uma disputa de cantos entre belos galos  com suas posturas de reis do terreiro. Galos jovens, galos mais velhos ou até garnisés, formando uma orquestra de melodias diferentes com a magnitude de tantas vozes afinadas.
                Eu não conseguia definir qual canto era o mais perfeito. Observo a serenidade do pequeno galinho garnisé e a imponência do grande galo índio com seu canto curto e grosso, não muito afinado mas com uma característica diferenciada. São  vários galos na disputa: o músico, o garnisé, o índio, o pedrês, o gigante zabrão, o rabichara, o comum...
                Depois de ouvir essa mistura de cantos por mais de horas, ora um, ora outro, ora vários ao mesmo tempo, considerei que o belo galo músico ganhara a disputa com seu canto comprido levando o bico ao chão, ficando quase dois minutos sem parar de cantar. Seu esplendor, a sua postura de rei juntam-se a seu magnífico canto que suavemente passa pelos meus ouvidos e me deixa alegre por ter acordado admirando lindas canções compostas pelos galos, sendo todos cantores natos, profissionais!

Wálacy  Vieira Gomes, 9º ano – 2010


                        PELAS ESTRADAS

Laura e Aparecida
           Enquanto meu avô contava-me suas histórias, passavam imagens em minha cabeça parecendo que eu estava junto dele nesta incrível viagem...
           “A hora da partida se aproxima. Inquietação total. Ouvia-se o toc-toc das patas dos cavalos a bater nas pedras do calçamento da rua principal onde reuníamos para  pegar a estrada. Era pouco mais das três da manhã.

Era o meu primeiro dia de tropeiro. Tudo pronto: o alforje, a capa de chuva, espora, chicote...Ia um ou dois cargueiros levando as panelas, a carne seca, o feijão, a farinha, as cobertas, umas redes de dormir e outras coisas necessárias para nossa viagem.Cada tropeiro procurava enfeitar mais a sua montaria com pelego, peitoral, rabicho, porta-capa de babado  - era uma competição de ornamentos.Já estávamos prontos e em poucos minutos estaríamos percorrendo as estradas levando mais uma tropa para ser negociada em São Paulo – eram mais de trezentos  animais entre burros, mulas e jumentos. Fomos saindo passo a passo...
Seriam quarenta dias consecutivos de viagem, quarenta noites dormindo pelas estradas, em fazendas já acostumadas a receber tropeiros na ida e volta de suas longas viagens. Em algumas dormíamos em paiol, em outras na varanda, ou em quartinhos destinados aos empregados, até mesmo na coberta do curral. Nossas refeições eram feitas nas estradas – farinha, feijão,ovo e torresmo, tudo misturado – o “feijão-tropeiro” – daí o nome desse famoso prato.
Em nossas paradas nas cidades  havia diversão, sempre o “Deli”, um dos companheiros mais festeiros,arrumava uma “radiola” -  toca- discos daquela época - e juntava muita gente pra dançar e prosear – que é bem semelhante aos passeios a cavalo  que fazemos aqui em Santo Antônio e que chamamos “Cavalgoles” por ser somente pelo prazer de cavalgar, tomar uns goles nas paradas e dançar um  forró.
Bem, assim se passavam os dias até chegarmos em Passos , cidade na divisa de Minas Gerais com São Paulo. Lá encontrávamos os paulistas que iriam comprar os animais e também aceitávamos trocas. Depois das negociações voltávamos, nos divertindo, amansando burros bravos e colecionando histórias pra contar.

Lembro-me dessa viagem como se fosse ontem, naquela época eu tinha 17 anos... É!... Já se passaram 53 anos! (Como o tempo passa rápido!)”

(Texto baseado na entrevista de Altamirano , meu avô)
Laura Ferreira Morais, 7º ano, 2010 



MEU CANTINHO

Taynara - declamando esse poema na Mostra de Leitura
Co – co – ri – có!
Raiou o dia
O galo anuncia
Tá na hora, dona Maria,
De um café quentinho preparar.

Da  lenha nasce a chama
E o fogo baixo inicia sua sina
Pra espantar o frio da manhã
Rodeando o fogão de lenha
Reúne a família e combina.

Cada um procura o que fazer
Nossa vida não é só lazer
Para a natureza nos agraciar
Não dá pra ver apenas o tempo passar.

Enquanto isso o tic tac do relógio
Vai sem parar o tic tac sem fim,
brilha  o sol cada vez mais  alto
O dia também procura o fim.

Chega a hora do almoço
Saco vazio não para em pé
Dizem por aí - é verdade verdadeira
Na qual eu boto fé.

Depois de encher a barriga
É melhor dar uma descansada
Pois ninguém é de ferro.
Ainda vamos pra cidade.

A tarde vem num piscar de olhos
O dia está indo embora...
As contas, a reunião na escola,
Tudo acertado e a correria para.

Vencido mais um dia
O sol já cumpriu sua jornada
E eu, cumpri a minha?
É hora de jantar e bater papo.

Depois desse corre corre
Tudo pára
O tempo esfria
O fogão de lenha me atrai
O fogo aquece a conversa.

Mas é hora de por os olhos na bainha.
O frio aperta,me enrolo e enrosco.
Madrugada,  sono pesado
Belos sonhos...e que sonhos!

E de novo co-co- ri-có...
Novamente mais um dia
Acorda, dona Maria,
E faz um café pra nos esquentar.

E  nessa rotina
Segue a vida desse lugar
e agradeço todos os dias
o poder de desfrutar
desse cantinho especial.
   (Taynara, 6º ano, 2010)



quarta-feira, 8 de setembro de 2010

UM DEDO DE PROSA COM FRANCISCO

Com o apoio da ONG VALE VIVO,  CÂMARA E PREFEITURA  organizamos um bate-papo bem informal com o escritor FRANCISCO GOMES DE LIMA  e representantes da comunidade , NO DIA 16 DE JULHO, após o evento da Mostra de Leitura, às 19 horas na Câmara Municipal de Santo Antônio do Rio Abaixo.
Francisco, em primeiro plano, proseando sobre "Fragmentos de uma diminuta viagem"

Francisco autografando  em meio a "prosa"


Nessa foto: o prefeito Rilton e sua filha Luíza aguardando livro autografado. Ao fundo , à direita Humberto, presidente da ONG VALE VIVO e o vereador Jorge, folheando o livro.



Nota-se a presença de crianças mostrando interesse em descobrir os segredos da viagem relatada naquela época.

Reencontro de velhas amizades: Francisco e Altamirano


Da esquerda: Creuza Madureira (secretária de educação) Hélia  e Helenice (filhas de Francisco) professora Aparecida e o prefeito Rilton

Creuza exibe livro infantil da escritora Helenice Lima (que nos presenteou com sua presença , trazendo-nos a graça e o encanto de seu livrinho  "ANA A BORBOLETA")
As crianças aproveitaram a simpática presença de Helenice  e saíram com seus livrinhos autografados!


Olhem só - SUCESSO em dobro - pai e filha com suas belíssimas obras - "FRAGMENTOS DE UMA DIMINUTA VIAGEM"  & "ANA A BORBOLETA"...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

E NO DIA DA MOSTRA DE LEITURA

MOSTRA DE LEITURA: LENDO PARA PARA TRANSFORMAR


A MOSTRA DE LEITURA LENDO PARA TRANSFORMAR  é uma realização do GDP – grupo de desenvolvimento profissional de nossa escola. Com o objetivo de oportunizar ações de leitura, prazer e estudo, envolvendo os  gêneros : poesia, memórias literárias , crônica e artigos de opinião, toda escola se envolveu e para complementar ,  o MEC lança a OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA,casando nosso trabalho – leitura e produção textual. Perpassamos por diversas oficinas, desenvolvendo o   tema: O LUGAR ONDE VIVO.

Tema fascinante retratado por tantos escritores ...incluindo dentre eles   nosso conterrâneo  Francisco, que estreou em 2009  com o livro ‘FRAGMENTOS DE UMA DIMINUTA VIAGEM”. Hoje teremos o prazer de receber o autor  dessa obra que retrata  fragmentos fascinantes de uma viagem  de  São Sebastião a Santo Antônio. 


  O QUE FIZEMOS  DURANTE O SEGUNDO BIMESTRE  NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA VAMOS  MOSTRAR ,HOJE,  DE UMA FORMA RESUMIDA: ( apresentação data-show: mostra de leitura).




 E agora, o  tão esperado momento ...  vamos receber o nosso conterrâneo escritor FRANCISCO GOMES DE LIMA, autor de   FRAGMENTOS DE UMA DIMINUTA VIAGEM,   que nos falará sobre  sua aventura pelo mundo fascinante da literatura.











Francisco Gomes de Lima, autor de Fragmentos de uma diminuta viagem.


Ilustração baseada no trecho: " Para atravessarmos as águas do rio, era preciso voltar um bom pedaço..."
 página 32 ,  pela ex- aluna Natália Vieira Gomes



“Morena, meia altura, corpo afilado, apoiando em sua cabeça um balaio de taquara. Balaio de boca aberta, com formato de alguidar, medindo, mais ou pouco menos de um metro de comprimento e uns cinqüenta centímetros de altura. Ela trazia sob o cesto, equilibrado sobre sua cabeça uma rodilha feita de saco vazio, em tecido de algodão.(pág. 56) (Ilustrado por Agnaldo Silva, ex-aluno)

“Atrelados na garupa do cavalo, dependurados, um de cada lado, seu Zé Fortunato trazia dois balaios.”
 (pág. 100) Ilustração de Gracielle (Telinha), ex-aluna.
“Ao lado, num barranco, corre uma biquinha, de boa altura. São águas que, ao tombar numa poça, produzem um ruído, um gorgolejo, anunciando sua presença naquele recanto do caminho.” (pág. 118)
Ilustração de Higor Damasceno, aluno do 9º ano)
“Neste momento estamos frente a frente com as águas do Santo Antônio, não muito distantes de sua margem direita. Rio que após cortar a vila, de mesmo nome, longitudinalmente, vem em nossa direção, serpenteando manso, rente a uma mata a sua esquerda.” (pág. 122) - Ilustração de Gracielle
Os sinos da igreja badalavam, causando-me transtorno emocional. Recordações de tempos anteriores. Tristeza enorme de ouvir aquele rumor contínuo e prolongado. (pág. 189) , Ilustração de Cláudia Mariza, aluna do EJA)


À direita: Francisco; sentada ao seu lado, sua filha Hélia; e à esquerda, sua irmã Maria José,
 marcando presença em nossa mostra
Francisco e família em meio aos alunos e comunidade durante a mostra.

À esquerda , a coordenadora do GDP, Laudiene; à direita, eu - Aparecida, promotora dessa mostra

Da esquerda para a direita: prof. Maria Vieira, orientadora Rivânia, coordenadora do GDP Laudiene, escritor Francisco, vice-diretora Marluce, aluna Laura e eu - Aparecida.

 Agora passaremos ao segundo momento : convido a todos para  apreciar alguns  trabalhos  realizados por  nossos alunos nesse período, onde a leitura fora transformada e adequada a  suas buscas e descobertas.

 – Dramatização:  A chuva colorida  do livro “A fada que tinha idéias’ , de Fernanda Lopes de Almeida- Grupo “O fantástico mundo da leitura”  do 7º ano.




O narrador - Luan; a rainha das fadas - Vitória



Da esquerda: Jaqueline- a gota; Ana Clara - Clara Luz; Laura- a fada mãe; Fernanda-  uma das fadas; Cristina - Vermelhinha; Luan - o narrador; Vitória - a fada rainha.










 – Desfile : do livro “O cavalo transparente” , de Sylvia Orthof . Grupo  Aprendiz   do  8º ano B 


Rafaela Lima - a cigana


Da esquerda: Geraldo Lana - o cavaleiro; Rafaela - a cigana; Élson - a ilha e o macaco; Aline - o vento; Kamila - a sereia.

                                                    







E de dentro do livro O CAVALO TRANSPARENTE de SYLVIA ORTHOF saltam os personagens que se aventuram em busca de um objeto perdido.
É de brincadeira, feito bolha de sabão e que dá a imaginação a liberdade de voar e cantar!
O objeto perdido... cuidado, pode estar com você!


É ela a CIGANA CARMEN
Que procura, que procura
O seu vidro misterioso
Quanta preocupação!
Nas cartas procura ajuda
Pois os PANDEIROS ciganos
Não podem lhe ajudar.

Um mistério...
É o cavalo transparente
O invisível Rocinante
É um cavalo inteiro
De casca, crina e traseiro
E tem galope em seu caminho.

Montado no Rocinante
Vem o CAVALEIRO
Que galopa em poesia
Ele ajuda a cigana
Pelos mares a cavalgar
A Cármen em sua garupa


No cavalo de água e vento
Vão em busca do vidro cheio de mistério
Meu Deus, o que será?

Chegam à ilha
Cavaleiro e cigana
No cavalo transparente
À procura do vidrinho.

Meu Deus! O que tem na cabeça da ilha?
Que dor de cabeça ela sente!
Ela tem é macaco na cabeça.


O Rocinante também sumiu.
Como estão preocupados.
E dentro do vidro que procuram
Presa bem presa
Toda a tristeza do mundo.
Será que...
Nem posso imaginar.
Procurem, procurem e não abram o vidro por favor.

Chegou o VENTO.
Vem ...vem...vem vento
Vem ventar
Vem soprar
Levar a cigana
Até onde encontrar
O vidro misterioso
Cheio de tristezas do mundo.

E de dentro do mar
Surge uma SEREIA irritada
Descabelada infeliz
Gorda feito baleia
Mal educada
É madame rainha
Madame do mar
Que tem cleptomania
Cleptomania, sabem o que é?
É  mania de roubar, é isso.
E ela prende passarinhos dentro de aquários.
É sua vingança por na terra prenderem
Peixes em aquários.
Vejam ...
Ela rouba tudo!
Roubou o Rocinante e tudo que encontra


Dentro do aquário o que é que se vê
Vidro vidrinho vidrão
Dentro do aquário tem alguma coisa
Que não é passarinho
É o vidro cheio de tristezas do mundo
Cuidado para ele não derramar!
Falta uma gota, veja! É lágrima...
Será que derramou no aquário?

Ih, derrubou a gota da tristeza no mar!
Agora não tem mais jeito
O mar para sempre ficará salgado ...




 – Paródia: A cigana e o mistério -  do livro ” O cavalo transparente”, de  Sylvia Orthof . Grupo  Navegando na Leitura  do  8º ano B    








PARÓDIA: A CIGANA E A TRISTEZA
MÚSICA: ASA BRANCA

QUANDO EU IMAGINEI
QUE AQUELE BELO MUNDO
PODERIA SER DOMINADO
PELA TRISTEZA DO VIDRO ESCURO.

QUE TRISTEZA QUE DESASTRE
EU NÃO SEI O QUE FAZER
ME AJUDA, OH CAVALEIRO
SERÁ MAIS FÁCIL COM VOCÊ.
ATÉ MESMO SEU CAVALO
TERÁ GRANDE DECEPÇÃO
SUA ALEGRIA IRÁ S’IMBORA
E MORRERÁ SEU CORAÇÃO.

PEDIREI UMA AJUDA
ÀS MINHAS CARTAS DE BARALHO
ELAS SÃO TÃO VERDADEIRAS
E PARA NÓS SERÁ UM ATALHO.

OBRIGADO, CAVALEIRO
POIS VOCÊ NOS AJUDOU
ENCONTROU O VIDRO ESCURO
E O MUNDO SE SALVOU.





                                                                       
– Dramatização e Paródia: O Rouxinol e a Rosa – do livro “ Contos Clássicos “ - Grupo Pelas asas da Leitura  do  7º ano. 








PARÓDIA : O ROUXINOL E A ROSA
MÚSICA: VOA BEIJA –FLOR

VOCÊ ME PEDE
UMA ROSA VERMELHA
PARA AGRADAR SEU CORAÇÃO
NO MEU JARDIM NÃO ENCONTRO
ENTÃO NÃO ADIANTA NÃO

APARECE UM  ROUXINOL
E VAI EM TODO LUGAR
NAS VENDAS DE FLORES
EM TODOS OS JARDINS.

AGORA TÔ MAIS DISPOSTO
A DANÇAR CONTIGO
POIS O ROUXINOL AMIGO
VEIO ME AJUDAR .

VOCÊ  NÃO SEGUIU A SUA PROMESSA
NÃO VAI MAIS DANÇAR  COMIGO
DESCOBRI O SEU MUNDO
COM SUA VIDA VAI SEGUIR.

VOA ROUXINOL
VAI  DAR SUA FLOR
QUE O MENINO MERECE
CONSTRUIR A MINHA VIDA
ANTES QUE O DIA AMANHEÇA.




– Paródia : do livro Lampião e Lancelote de Fernando Vilela  -  Grupo  O  fantástico mundo da leitura  do  7º ano




PARÓDIA: LAMPIÃO E LANCELOTE
MÚSICA: ASA BRANCA

Lancelote  cavaleiro
Saiu  lá da Inglaterra 
enfeitiçado Pela  Morgana
veio parar Cá no  Brasil.

Lampião pensou que era
Um fantasma e o atacou.
Um fantasma de metal
do  século medieval.

_Que sujeito doido és tu
Com esse jeito de anão
Essa roupa toda de couro
É de vaca ou de bisão?

-MAS EU  QUE  PERGUNTO
DENTRO DESSE MONTE DE LATA
O QUE TÁ FAZENDO AQUI?[i]

_Meu alazão é puro sangue
E o seu é jegue velho.

­_AÍ   É QUE OCÊ SE ENGANA
MEU BURRINHO É SABIDÃO.
ANDA EM TODOS OS CAMINHOS
 DESTE MUNDO DO SERTÃO
FICA DEZ DIAS SEM ÁGUA
PURO-SANGUE NUM AGÜENTA NÃO.

De repente a Morgana
Muda tudo de uma vez
Em vez de guerra vira festa
Ficam amigos E misturam 
A Inglaterra com o sertão.

– Dramatização : do conto “Faca Afiada”   de  Bartolomeu Campos Queirós -  Grupo Navegando   na Leitura  do 8º ano B

– Júri Simulado:  da crônica “ Homem trocado”, de Luís Fernando Veríssimo  - Grupo Leituratores  do 1º ano A






















 – Paródias:  do livro Robinson Crusoé , Daniel Defoe. - Grupos Macderth e Viciados em Leitura do 9 º ano A








PARÓDIA: ROBINSON CRUSOÉ
MÚSICA: EU NASCI HÁ 10 MIL ANOS ATRÁS

UM DIA, NUMA RUA DA CIDADE, EU VI UM VELHINHO SENTADO NA CALÇADA
COM UMA CUIA DE ESMOLA E UMA VIOLA NA MÃO
O POVO PAROU PRA OUVIR, ELE AGRADECEU AS MOEDAS
E CANTOU ESSA MÚSICA, QUE CONTAVA  UMA HISTÓRIA,
QUE ERA MAIS OU MENOS ASSIM:
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
EU VI MEU PAI CHORAR COMO UM COITADO
O AMOR NASCER E SER ASSASSINADO
ENTÃO EU FUGI
EU FUGI
EU FUGI PELOS MARES E FUI SER MARINHEIRO
EU FUGI
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
NA PRIMEIRA VIAGEM ENFRENTAMOS TEMPESTADE,
NA SEGUNDA HOUVE UM GRANDE DESASTRE,
O NAVIO AFUNDOU
E CONSEGUI ESCAPAR DESSE DISPARATE.
EU VI OS DESTROÇOS PELOS MARES
VI MEUS IRMÃOS MORREREM AFOGADOS
EU VIVI COMO ZUMBI E OS NEGROS PELAS FLORESTAS
NA ILHA MISTERIOSA
EU VI
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
ENTÃO CHEGUEI A UMA ILHA DESERTA
ERA ENORME UMA GRANDE FLORESTA
PORÉM NÃO ENCONTREI NINGUÉM
SÓ EU ALI SOZINHO NAQUELE ALÉM
EU VIVI
EU VIVI COMO UM MACACO NA SELVA
TIVE ATÉ QUE DORMIR NA RELVA
ATÉ QUE EU FIZ UMA CABANA
QUE FICOU ATÉ MUITO BACANA
EU VIVI
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
NÃO, NÃO PORQUE...
EU VIVI
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
NÃO, NÃO .
ATÉ QUE UM DIA ABANDONEI AQUELA ILHA,
NUM SINGELO BARCO DE PAU
E SÓ DEPOIS DE UM MÊS CHEGUEI A MINHA TERRA NATAL
ENTÃO REENCONTREI MINHA FAMÍLIA
DEPOIS DE ALGUM TEMPO RESOLVI REVER A ILHA,
PERMANECI ALI POR VINTE DIAS.
HISTÓRIAS COMO ESSA PORÉM
FAZER PARTE DE UM OUTRO LIVRO
UM LIVRO TALVEZ EU ESCREVA UM DIA.


PARODIA: ROBINSON CRUSOÉ
MÚSICA: HISTÓRIA REAL – MC  MARTINHO

HOJE O DEFOE
CONTA UMA HISTORIA IRREAL
QUE FELIZMENTE
TEVE UM BOM FINAL
DESDE YORK ATE A ILHA DESERTA
ESTA HISTORIA DE ROBSON AVENTUREIRO
QUE QUERIA SER MARINHEIRO
SENDO ASSIM ELE SEGUIU SEU ROTEIRO
PEGOU UM NAVIO E SE AVENTUROU
MAS LOGO,LOGO ELE AFUNDOU
ROBSON CAIU EM UMA ILHA DESERTA
E FELIZMENTE
FEZ A COISA CERTA
MAS PERCEBEU QUE ALI TINHA CANIBAIS
E TAMBÉM MUITOS PERIGOS E  ANIMAIS
MAS UM CANIBAL VIROU SEU AMIGO
COM ELE VIU QUE NÃO TINHA PERIGO
PÔS LHE O NOME DE SEXTA-FEIRA
E DAQUELE JEITO
FEZ SE UMA MANEIRA
ALI NAQUELA ILHA
ERAM GRANDES AMIGOS
MAS LOGO APARECEU INIMIGOS
ERAM OS CANIBAIS
NÃO OS DAVAM MAIS PAZ
PORÉM UM DIA BRANCOS INVADIRAM A ILHA
E ROBINSON E SEU AMIGO VOLTARAM PARA A FAMÍLIA.


                                                                                                     
 – Entrevista :do livro “ O alienista” -  Grupo Shophia  do  2º ano
 – Paródia:  do livro “Uólace e João Vítor”- GrupoTodos  pela Leitura  do 9º ano B



PARÓDIA: UÓLACE E JOÃO VÍTOR
MÚSICA: SINAIS (LUAN SANTANA)

Vi dois meninos em meus sonhos
Bem diferentes
Mas com o mesmo sonho a seguir
Um era pobre abandonado
O outro classe média e protegido
Virei uma louca meio obcecada
Pra entender o que tinha acontecido
Pois eles nunca tinham se falado
Mas tinham uma semelhança
Bem lá no fundo
Desejos
Fez com que os dois enfim
Se encontrassem
Mesmo que as diferenças
Os afastassem
Mas no fim da história
Os dois iriam se entender
Desejos os ajudaram a perceber
Tem de lutar pra vencer
E ninguém no mundo vai fazer
Com que seus sonhos tenham fim
Desejos vindos de pessoas diferentes
Mas os dois seguiram em frente
E foram ser felizes
Era tudo que queriam
–Paródia: do  livro Garibaldi e Manoela - Grupo Vivendo no Mundo da Leitura  do 2º ano.








 – Dramatização:do livro “ A escrava Isaura” - Grupo Macderth  do  9º ano A













 – Paródia  do livro “ Romeu e Julieta” -  Grupo Leituratores  do 1º ano A



Encerramento - -Sonhos são assim para serem sonhados e realizados .Como vimos os ESCRITORES são mesmos muito especiais ,conseguem nos encantar com as coisas mais simples, fazendo arte com as palavras , eles falam de temas que lhe são próximos, de objetos do nosso mundo, da natureza que nos cerca, da reminiscências da infância, sempre com muita sensibilidade e fantasia.





Obrigada...
Obrigada Francisco  por nos permitir esse momento enriquecendo nossa mostra de leitura.







Obrigada ao entusiasmo de  nossos alunos, aos pais, a  família José Madureira ,  enfim, a todos que contribuíram imensamente para que esse momento acontecesse.