Trabalhar com literatura é maravilhoso! É um aprender com alma - apreender os detalhes que nos rodeiam e passam despercebidos na rotina diária... EIS O RESULTADO: ALUNOS POETAS, ALUNOS CRONISTAS, ALUNOS ESCRITORES! ...................................................................................................................................
domingo, 21 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
AGORA SÓ EM 2012!
Concorrer...
o novo abre caminho
mergulhar em gostosas leituras
entusiasmar meu aluno
preparar
descobrir novas alternativas
ver o crescimento de cada um
seus olhinhos brilhando
esperança...
quantos textos nascem
inacreditável
resultados inesperados
o meu aluno pode ser selecionado
....
....
!!!!
?
mas não fora desta vez...
.
Valeu?
Valeu, sim!
Pequenos autores serão grandes amanhã!
Um abraço,
até a próxima olimpíada em 2012 .
E só!
Professora Aparecida
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
RECADO AOS LEITORES
Gostaria que tecessem comentários acerca do que posto, preciso avaliar meu trabalho , afinal de contas estou expondo meu aprendizado, minhas descobertas e gostaria de um feedback com os leitores desse blog.
Conto com compreensão de vocês, quero retorno, para que eu conserte o que for preciso.
Abraços,
Conto com compreensão de vocês, quero retorno, para que eu conserte o que for preciso.
Abraços,
Aparecida
domingo, 24 de outubro de 2010
FIGURAS DE LINGUAGEM - APLICAÇÃO DO APRENDIZADO
Como sabem, abandonei os livros didáticos e estou trabalhando com as sequências sugeridas nos cadernos das olimpíadas. Os resultados são impressionantes...
Hoje vou postar um pequeno conto de uma aluna de 13 anos. A proposta foi que fizessem uma produção empregando as figuras estudadas e que eles dessem destaque a uma delas.Dei liberdade de escolha do gênero. Analisamos a presença de figuras como recurso linguístico enriquecedor do discurso. O gênero explorado era a crônica , mas já estudamos conto e memórias literárias. Eles escrevem para ler para os colegas e em momentos de socialização para toda a escola e eventualmente, postar nesse blog.
SINESTESIA
Nos lugares por onde passo sinto o amor, o ódio, a paz... Mas tudo isso é como um vento que passa pelo meu rosto e rapidamente entra pelas flores levando aquele cheiro que fica no ar e que deixa uma sensação de encanto ao redor.
E, de repente, sinto um aperto no coração. Parece estar sendo esmagado e por alguns segundos sinto-me como se estivesse flutuando na imensidão do mundo, mas, logo depois, me deparo com meu corpo ali jogado. Finalmente caiu a ficha - eu estava morta.
(Fernanda, 13 anos, 7º ano)
Hoje vou postar um pequeno conto de uma aluna de 13 anos. A proposta foi que fizessem uma produção empregando as figuras estudadas e que eles dessem destaque a uma delas.Dei liberdade de escolha do gênero. Analisamos a presença de figuras como recurso linguístico enriquecedor do discurso. O gênero explorado era a crônica , mas já estudamos conto e memórias literárias. Eles escrevem para ler para os colegas e em momentos de socialização para toda a escola e eventualmente, postar nesse blog.
SINESTESIA
Nos lugares por onde passo sinto o amor, o ódio, a paz... Mas tudo isso é como um vento que passa pelo meu rosto e rapidamente entra pelas flores levando aquele cheiro que fica no ar e que deixa uma sensação de encanto ao redor.
E, de repente, sinto um aperto no coração. Parece estar sendo esmagado e por alguns segundos sinto-me como se estivesse flutuando na imensidão do mundo, mas, logo depois, me deparo com meu corpo ali jogado. Finalmente caiu a ficha - eu estava morta.
(Fernanda, 13 anos, 7º ano)
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figuras de linguagem,
produção de texto,
sinestesia
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Meu Avô
Pra falar do meu avô
A minha infância invocarei
Ela é o caminho da roça
Que me leva ao Quilombo
Na crina dourada do tempo
Do meu cavalo baio
Vou partir de minha infância
Venham comigo
Cachoeira do Salto
Rio acima
Ao Poço Fundo passo
Margeando o rio Preto
E chego ao Quilombo.
E no canto de minha memória
No banco da varanda em L
Meu avô comanda a fazenda
Tudo bem cuidado
A tempo e a hora
Com Maria e Lucinha
E eu o que estou a fazer?
No pé de pitanga
Ou de manga
Escuto o Quilombo
Na voz do meu avô.
Se ciganos passassem
Pelas bandas do Quilombo
A mais bela mula da tropa
Com ele ficaria
Gostava de uma boa mula
Tinha que ser grande como ele
E nela só ele montava .
Pelego vermelho
Rabicho e peitoral
E seu chapéu de lebre
- Era o mais bonito dos avôs-
Seus olhos azuis
Infinitamente
Subiam a Serra.
Voltava altas horas
E a fazenda acordava
As esporas no assoalho
E Maria ainda levantava
Seu leite quente era sagrado.
De madrugada o rádio ligado
O Zé Bétio ou outro programa
Tinha que ter modão
Eu tenho uma mula preta
Tem sete palmos de altura
E a música entrou pelos meus ouvidos.
Via no estudo toda possibilidade
De mudança e de avanço
De mão no futuro pros netos
o mundo conquistar...
Assim termino meus versos
Mas antes quero dizer
Um orgulho tenho eu
De seus descendentes
Somente eu aqui fiquei.
(Maria Aparecida Ferreira Morais)
sábado, 9 de outubro de 2010
DEPOIS DA OLIMPÍADA...
O material preparado para trabalharmos a olimpíada ultrapassou a qualidade dos livros didáticos. Não consegui voltar aos livros didáticos com esse riquíssimo material em mãos - readaptei o planejamento e sem medo de errar mergulhamos nas outras oficinas... Afirmo que o resultado superou minhas expectativas.
Brevemente publicarei os textos produzidos : o 6º ano está desenvolvendo MEMÓRIAS LITERÁRIAS, O 7º e o 8º anos trabalham CRÔNICAS e o 9º ano está com ARTIGO DE OPINIÃO. Está sendo muito bom!
Brevemente publicarei os textos produzidos : o 6º ano está desenvolvendo MEMÓRIAS LITERÁRIAS, O 7º e o 8º anos trabalham CRÔNICAS e o 9º ano está com ARTIGO DE OPINIÃO. Está sendo muito bom!
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olimpíada de língua portuguesa
terça-feira, 5 de outubro de 2010
FERNANDO PESSOA
Quantas vezes li Fernando Pessoa em meus momentos de insegurança, de busca de mim mesma, de auto-afirmação, de questionamentos!... Lia em alta voz porque sentia necessidade de ouvir o som das palavras que entranhavam em meu âmago e me fortaleciam... e agora essa viagem nas palavras de Antônio Gil...
Fernando Pessoa: íntimas passagens
“Para ser grande, sê inteiro: nada/ Teu exagera ou exclui. / Sê todo em cada coisa. Põe quanto és/ No mínimo que fazes. / Assim em cada lago a lua toda/ Brilha, porque alta vive”.(F. Pessoa). São Paulo, Estação da Luz, quinta-feira, 11 horas. Museu da Língua Portuguesa. Exposição: "Fernando Pessoa, Plural como o Universo".
“Sou hoje o ponto de reunião de uma pequena humanidade só minha”. (F. Pessoa).
Entro no elevador com o coração solene de expectativas. Dou de cara com alguns dos plurais do poeta português: os heterônimos mais conhecidos, lidos e impregnados na pele leitora dos amantes da poesia. Reencontro Alberto Caieiro, o guardador de rebanhos; Ricardo Reis, o que vivia no Brasil desde 1919; Álvaro de Campos, que teve educação vulgar de Liceu, um tipo vagamente de judeu português; Bernardo Soares, um semi-heterônimo e Fernando Pessoa, o próprio: o guardador dos plurais.
Reparo discretamente nos painéis que acolhem cada visitante no passeio pela exposição.Todos os “Fernandos” de chapéu escuro, óculos, gravata e casaco aos joelhos. E o mesmo ar quase misterioso. Misto de timidez com um ar sisudo e discreto.
Tudo começa com a apresentação do poeta. Há um bar avermelhado, mesas e cadeiras suspensas, com direito a café em xícara branquinha e um manuseio imaginário da revista Orfheu. Ali, à mesa, Fernando Pessoa (1888-1935) rabiscaria talvez o próximo poema. Somos espreitados e protegidos pelo seu chapéu suspenso que nos acolhe e nos convida a encontrar o poeta plural e único. Temos vivificado na imaginação, o retrato que Almada Negreiros fez do homenageado, em 1954.
Em pequenos nichos ainda visitamos brevemente os heterônimos. Biografias particulares.Temos instantâneos com cada um deles, com direito a trechos de poemas que se movimentam no escuro a partir dos nossos movimentos transeuntes e ingênuos. Parecem reinventar e remexer os desenhos poéticos do autor. Pelo nosso olhar desejoso de compreender, sentimos um pouco do sopro possível do ato criador, do fazer poético de cada heterônimo em seu micro universo.
“Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou, quando menos, os seus companheiros de espírito?” (F. Pessoa).
Vou me adentrando na exposição. Pouco a pouco e em poucos minutos vamos nos aconchegando no plural do poeta, o guardador da humanidade. Ali, visitantes temporários, saboreamos dos sentimentos exalados nas palavras da sua poesia. O essencial é saber ver, lentamente, no espaço que nos foge de alguma presença. Sentir? Saber ver? Talvez uma breve experiência da aprendizagem de desaprender. Estamos ali passeando, apenas. Pelas paredes, negros muros, passam vários “Pessoas” estampados em branco. Branco no preto. No preto que guarda todas as cores, se estampa o poeta, guardador de todas as palavras. Temos a nosso dispor uma breve constelação que brilhará no nosso pequeno universo desconhecido e inteligente.
Do outro lado, paredes com mais imagens, fotos, fac-símiles dos tantos manuscritos desse homenageado. Há um labirinto com poemas em relevo nas paredes. Há transparências, onde mergulha o nosso olhar infantil. Nas paisagens do mar e de Lisboa, revisitamos Fernando Pessoa que ressurge como personagem-paisagem. Tudo brota em nosso imaginário, desbotado pelo viver rápido e fugidio. Aprendemos um tanto nessa breve experiência de passagem e calma com as palavras. Ouvimos vozes múltiplas e expressivas declamado trechos do poeta. Testemunhamos o tique-taque da máquina de escrever trabalhando na luta com as palavras, o som de pássaros perto do mar. Talvez, o barulho da alma cantante das palavras...
Fernando Pessoa vai convivendo no mais íntimo do humano em nós. Coexiste. Sinto um silêncio generoso que nos abraça de quando em vez, através de seus versos. As palavras dos poemas gravadas pelo nosso olhar ressuscitam nossa própria vida fugaz. Fernando Pessoa está ali, grandioso. Ficamos como girassol fitando o sol antes da noite avassaladora nos invadir.
Num recanto um grande espelho brinca com nossa identidade. Quem sou? Quem somos? ” Não sei quem eu sou, que alma tenho”. “Há mais eu que eu mesmo”. “Sinto-me múltiplo”. Somos amalgamados por essa idéia que nos deforma frente ao espelho. Isso. Idéia forte, concreta, pungente. A da coexistência.
“Que voz vem no som das ondas/ Que não é a voz do mar? / É a voz de alguém que nos fala,/ Mas que, se escutarmos, cala,/ Por ter havido escutar.”(F.Pessoa).
Respiro mais forte e continuo.
Duas grandes fotos com o rosto do poeta se abrem ao próximo espaço. Amplo. Ao fundo dois telões: à esquerda, o mar da multidão humana. Na multidão de pessoas o movimento contínuo, a busca do eterno compreender, descobrir. Somos um, únicos e muitos. À direita, o mar. As ondas e o encontro das águas com as rochas, o contínuo movimento da vida. A eternidade? Ao centro, um espaço solene: um quadrado feito com uma pintura renascentista de Nuno Gonçalves impera majestosamente. Como um altar. Um monumento. Uma homenagem ao espírito navegador português? Logo me veio à mente o lema fiel do poeta: “Navegar é preciso; viver não é preciso”. Ao meio uma bola: o universo, o pêndulo do tempo? Nem ouso pensar mais. Distraio-me com duas brancas pranchas que saem das laterais. Vemos as palavras do poeta se desenharem aos nossos olhos, letra por letra, palavra por palavra na areia do mar luso, como se estivessem se escrevendo no momento criador do poeta. Pouco a pouco elas configuram nos versos e estrofes de Mensagem. Depois se apagam com o movimento do mar, levando-as para a imensidão. Fica o encantamento leitor.
Bem em frente ao monumento a Portugal uma mesa comprida, como a de um banquete. Também bancos recobertos de veludo pálido para a gente se servir de aconchego. Ali, sobre a mesa comprida, inaugura-se outra exposição: uma coletânea dos muitos livros de e sobre Fernando Pessoa, publicados em vários países a serem saboreados. Nosso olhar dança no manuseio das páginas das edições espalhadas ludicamente. O solene vira cotidiano. O altar vira uma sala de leitura. Sobre a mesa, há ainda a projeção de um manuscrito do livro Mensagem, com anotações do autor. Suas páginas podem ser viradas por meio de um sensor.
Ao longo das paredes, podemos também passar o nosso olhar por várias publicações do homenageado: livros, revistas, quadros, fotos, objetos e uma maquete. Entre os documentos, há revistas publicadas nas décadas de 10, 20 e 30 do século passado, como a "Portugal Futurista", marco do movimento modernista português.
“Da mais alta janela da minha casa/ Com um lenço branco digo adeus/ Aos meus versos que partem para a Humanidade”. (F. Pessoa).
No corredor de saída temos, para o nosso saber sobre o poeta misterioso e pouco revelador de si mesmo, um painel cronológico. Podemos nos enveredar por várias descobertas. O que pude verificar rapidamente numa consulta enviesada ao painel é que em 1894, com seis anos de idade, o menino Fernando Pessoa se desdobra já em seu primeiro heterônimo: Chevalier de Pas. Com sete anos escreve seus primeiros versos em homenagem a mãe. Com 14 anos, cria pequenos jornais. E, a partir de 1906, com 18 anos, inicia a criação de uma multiplicidade de alter-egos e vários heterônimos. Há muitos outros detalhes para saber e descobrir.
Saio aturdido, feliz, plenamente acolhido pela poesia do guardador de tantos e de todos nós.
Antonio Gil Neto
(Fonte: Blog da Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro : http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf//index.php?option=com_content&task=blogsection&id=13&Itemid=70)
(Fonte: Blog da Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro : http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf//index.php?option=com_content&task=blogsection&id=13&Itemid=70)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2010
EIS NOSSOS REPRESENTANTES NA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA:
NA CRÔNICA - WÁLACY,
EM MEMÓRIAS LITERÁRIAS - LAURA MORAIS ,
NA POESIA - TAYNARA,
E EU - APARECIDA - A PROFESSORA DESSES TALENTOSOS ALUNOS!!!!!!!!
O amanhecer na roça se transforma em uma disputa de cantos entre belos galos com suas posturas de reis do terreiro. Galos jovens, galos mais velhos ou até garnisés, formando uma orquestra de melodias diferentes com a magnitude de tantas vozes afinadas.
PELAS ESTRADAS
Enquanto meu avô contava-me suas histórias, passavam imagens em minha cabeça parecendo que eu estava junto dele nesta incrível viagem...
NA CRÔNICA - WÁLACY,
EM MEMÓRIAS LITERÁRIAS - LAURA MORAIS ,
NA POESIA - TAYNARA,
E EU - APARECIDA - A PROFESSORA DESSES TALENTOSOS ALUNOS!!!!!!!!
Orquestra na roça
Wálacy |
Eu não conseguia definir qual canto era o mais perfeito. Observo a serenidade do pequeno galinho garnisé e a imponência do grande galo índio com seu canto curto e grosso, não muito afinado mas com uma característica diferenciada. São vários galos na disputa: o músico, o garnisé, o índio, o pedrês, o gigante zabrão, o rabichara, o comum...
Depois de ouvir essa mistura de cantos por mais de horas, ora um, ora outro, ora vários ao mesmo tempo, considerei que o belo galo músico ganhara a disputa com seu canto comprido levando o bico ao chão, ficando quase dois minutos sem parar de cantar. Seu esplendor, a sua postura de rei juntam-se a seu magnífico canto que suavemente passa pelos meus ouvidos e me deixa alegre por ter acordado admirando lindas canções compostas pelos galos, sendo todos cantores natos, profissionais!
Wálacy Vieira Gomes, 9º ano – 2010
Laura e Aparecida |
“A hora da partida se aproxima. Inquietação total. Ouvia-se o toc-toc das patas dos cavalos a bater nas pedras do calçamento da rua principal onde reuníamos para pegar a estrada. Era pouco mais das três da manhã.
Era o meu primeiro dia de tropeiro. Tudo pronto: o alforje, a capa de chuva, espora, chicote...Ia um ou dois cargueiros levando as panelas, a carne seca, o feijão, a farinha, as cobertas, umas redes de dormir e outras coisas necessárias para nossa viagem.Cada tropeiro procurava enfeitar mais a sua montaria com pelego, peitoral, rabicho, porta-capa de babado - era uma competição de ornamentos.Já estávamos prontos e em poucos minutos estaríamos percorrendo as estradas levando mais uma tropa para ser negociada em São Paulo – eram mais de trezentos animais entre burros, mulas e jumentos. Fomos saindo passo a passo...
Seriam quarenta dias consecutivos de viagem, quarenta noites dormindo pelas estradas, em fazendas já acostumadas a receber tropeiros na ida e volta de suas longas viagens. Em algumas dormíamos em paiol, em outras na varanda, ou em quartinhos destinados aos empregados, até mesmo na coberta do curral. Nossas refeições eram feitas nas estradas – farinha, feijão,ovo e torresmo, tudo misturado – o “feijão-tropeiro” – daí o nome desse famoso prato.
Em nossas paradas nas cidades havia diversão, sempre o “Deli”, um dos companheiros mais festeiros,arrumava uma “radiola” - toca- discos daquela época - e juntava muita gente pra dançar e prosear – que é bem semelhante aos passeios a cavalo que fazemos aqui em Santo Antônio e que chamamos “Cavalgoles” por ser somente pelo prazer de cavalgar, tomar uns goles nas paradas e dançar um forró.
Bem, assim se passavam os dias até chegarmos em Passos , cidade na divisa de Minas Gerais com São Paulo. Lá encontrávamos os paulistas que iriam comprar os animais e também aceitávamos trocas. Depois das negociações voltávamos, nos divertindo, amansando burros bravos e colecionando histórias pra contar.
Lembro-me dessa viagem como se fosse ontem, naquela época eu tinha 17 anos... É!... Já se passaram 53 anos! (Como o tempo passa rápido!)”
(Texto baseado na entrevista de Altamirano , meu avô)
Laura Ferreira Morais, 7º ano, 2010
Laura Ferreira Morais, 7º ano, 2010
MEU CANTINHO
Raiou o dia
O galo anuncia
Tá na hora, dona Maria,
De um café quentinho preparar.
Da lenha nasce a chama
E o fogo baixo inicia sua sina
Pra espantar o frio da manhã
Rodeando o fogão de lenha
Reúne a família e combina.
Cada um procura o que fazer
Nossa vida não é só lazer
Para a natureza nos agraciar
Não dá pra ver apenas o tempo passar.
Enquanto isso o tic tac do relógio
Vai sem parar o tic tac sem fim,
brilha o sol cada vez mais alto
O dia também procura o fim.
Chega a hora do almoço
Saco vazio não para em pé
Dizem por aí - é verdade verdadeira
Na qual eu boto fé.
Depois de encher a barriga
É melhor dar uma descansada
Pois ninguém é de ferro.
Ainda vamos pra cidade.
A tarde vem num piscar de olhos
O dia está indo embora...
As contas, a reunião na escola,
Tudo acertado e a correria para.
Vencido mais um dia
O sol já cumpriu sua jornada
E eu, cumpri a minha?
É hora de jantar e bater papo.
Depois desse corre corre
Tudo pára
O tempo esfria
O fogão de lenha me atrai
O fogo aquece a conversa.
Mas é hora de por os olhos na bainha.
O frio aperta,me enrolo e enrosco.
Madrugada, sono pesado
Belos sonhos...e que sonhos!
E de novo co-co- ri-có...
Novamente mais um dia
Acorda, dona Maria,
E faz um café pra nos esquentar.
E nessa rotina
Segue a vida desse lugar
e agradeço todos os dias
o poder de desfrutar
desse cantinho especial.
(Taynara, 6º ano, 2010)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
UM DEDO DE PROSA COM FRANCISCO
Com o apoio da ONG VALE VIVO, CÂMARA E PREFEITURA organizamos um bate-papo bem informal com o escritor FRANCISCO GOMES DE LIMA e representantes da comunidade , NO DIA 16 DE JULHO, após o evento da Mostra de Leitura, às 19 horas na Câmara Municipal de Santo Antônio do Rio Abaixo.
Francisco, em primeiro plano, proseando sobre "Fragmentos de uma diminuta viagem" |
Nessa foto: o prefeito Rilton e sua filha Luíza aguardando livro autografado. Ao fundo , à direita Humberto, presidente da ONG VALE VIVO e o vereador Jorge, folheando o livro. |
Nota-se a presença de crianças mostrando interesse em descobrir os segredos da viagem relatada naquela época. |
Reencontro de velhas amizades: Francisco e Altamirano |
Da esquerda: Creuza Madureira (secretária de educação) Hélia e Helenice (filhas de Francisco) professora Aparecida e o prefeito Rilton |
Creuza exibe livro infantil da escritora Helenice Lima (que nos presenteou com sua presença , trazendo-nos a graça e o encanto de seu livrinho "ANA A BORBOLETA") |
As crianças aproveitaram a simpática presença de Helenice e saíram com seus livrinhos autografados! |
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
E NO DIA DA MOSTRA DE LEITURA
MOSTRA DE LEITURA: LENDO PARA PARA TRANSFORMAR
A MOSTRA DE LEITURA LENDO PARA TRANSFORMAR é uma realização do GDP – grupo de desenvolvimento profissional de nossa escola. Com o objetivo de oportunizar ações de leitura, prazer e estudo, envolvendo os gêneros : poesia, memórias literárias , crônica e artigos de opinião, toda escola se envolveu e para complementar , o MEC lança a OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA,casando nosso trabalho – leitura e produção textual. Perpassamos por diversas oficinas, desenvolvendo o tema: O LUGAR ONDE VIVO.
Tema fascinante retratado por tantos escritores ...incluindo dentre eles nosso conterrâneo Francisco, que estreou em 2009 com o livro ‘FRAGMENTOS DE UMA DIMINUTA VIAGEM”. Hoje teremos o prazer de receber o autor dessa obra que retrata fragmentos fascinantes de uma viagem de São Sebastião a Santo Antônio.
O QUE FIZEMOS DURANTE O SEGUNDO BIMESTRE NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA VAMOS MOSTRAR ,HOJE, DE UMA FORMA RESUMIDA: ( apresentação data-show: mostra de leitura).
Francisco Gomes de Lima, autor de Fragmentos de uma diminuta viagem. |
Ilustração baseada no trecho: " Para atravessarmos as águas do rio, era preciso voltar um bom pedaço..." página 32 , pela ex- aluna Natália Vieira Gomes |
“Atrelados na garupa do cavalo, dependurados, um de cada lado, seu Zé Fortunato trazia dois balaios.” (pág. 100) Ilustração de Gracielle (Telinha), ex-aluna. |
À direita: Francisco; sentada ao seu lado, sua filha Hélia; e à esquerda, sua irmã Maria José, marcando presença em nossa mostra |
Francisco e família em meio aos alunos e comunidade durante a mostra. |
À esquerda , a coordenadora do GDP, Laudiene; à direita, eu - Aparecida, promotora dessa mostra |
Da esquerda para a direita: prof. Maria Vieira, orientadora Rivânia, coordenadora do GDP Laudiene, escritor Francisco, vice-diretora Marluce, aluna Laura e eu - Aparecida.
Agora passaremos ao segundo momento : convido a todos para apreciar alguns trabalhos realizados por nossos alunos nesse período, onde a leitura fora transformada e adequada a suas buscas e descobertas.
– Dramatização: A chuva colorida do livro “A fada que tinha idéias’ , de Fernanda Lopes de Almeida- Grupo “O fantástico mundo da leitura” do 7º ano.
O narrador - Luan; a rainha das fadas - Vitória |
Da esquerda: Jaqueline- a gota; Ana Clara - Clara Luz; Laura- a fada mãe; Fernanda- uma das fadas; Cristina - Vermelhinha; Luan - o narrador; Vitória - a fada rainha. |
– Desfile : do livro “O cavalo transparente” , de Sylvia Orthof . Grupo Aprendiz do 8º ano B
Rafaela Lima - a cigana |
Da esquerda: Geraldo Lana - o cavaleiro; Rafaela - a cigana; Élson - a ilha e o macaco; Aline - o vento; Kamila - a sereia. |
E de dentro do livro O CAVALO TRANSPARENTE de SYLVIA ORTHOF saltam os personagens que se aventuram em busca de um objeto perdido.
É de brincadeira, feito bolha de sabão e que dá a imaginação a liberdade de voar e cantar!
O objeto perdido... cuidado, pode estar com você!
É ela a CIGANA CARMEN
Que procura, que procura
O seu vidro misterioso
Quanta preocupação!
Nas cartas procura ajuda
Pois os PANDEIROS ciganos
Não podem lhe ajudar.
Um mistério...
É o cavalo transparente
O invisível Rocinante
É um cavalo inteiro
De casca, crina e traseiro
E tem galope em seu caminho.
Montado no Rocinante
Vem o CAVALEIRO
Que galopa em poesia
Ele ajuda a cigana
Pelos mares a cavalgar
A Cármen em sua garupa
No cavalo de água e vento
Vão em busca do vidro cheio de mistério
Meu Deus, o que será?
Chegam à ilha
Cavaleiro e cigana
No cavalo transparente
À procura do vidrinho.
Meu Deus! O que tem na cabeça da ilha?
Que dor de cabeça ela sente!
Ela tem é macaco na cabeça.
O Rocinante também sumiu.
Como estão preocupados.
E dentro do vidro que procuram
Presa bem presa
Toda a tristeza do mundo.
Será que...
Nem posso imaginar.
Procurem, procurem e não abram o vidro por favor.
Chegou o VENTO.
Vem ...vem...vem vento
Vem ventar
Vem soprar
Levar a cigana
Até onde encontrar
O vidro misterioso
Cheio de tristezas do mundo.
E de dentro do mar
Surge uma SEREIA irritada
Descabelada infeliz
Gorda feito baleia
Mal educada
É madame rainha
Madame do mar
Que tem cleptomania
Cleptomania, sabem o que é?
É mania de roubar, é isso.
E ela prende passarinhos dentro de aquários.
É sua vingança por na terra prenderem
Peixes em aquários.
Vejam ...
Ela rouba tudo!
Roubou o Rocinante e tudo que encontra
Dentro do aquário o que é que se vê
Vidro vidrinho vidrão
Dentro do aquário tem alguma coisa
Que não é passarinho
É o vidro cheio de tristezas do mundo
Cuidado para ele não derramar!
Falta uma gota, veja! É lágrima...
Será que derramou no aquário?
Ih, derrubou a gota da tristeza no mar!
Agora não tem mais jeito
O mar para sempre ficará salgado ...– Paródia: A cigana e o mistério - do livro ” O cavalo transparente”, de Sylvia Orthof . Grupo Navegando na Leitura do 8º ano B
PARÓDIA: A CIGANA E A TRISTEZA
MÚSICA: ASA BRANCA
QUANDO EU IMAGINEI
QUE AQUELE BELO MUNDO
PODERIA SER DOMINADO
PELA TRISTEZA DO VIDRO ESCURO.
QUE TRISTEZA QUE DESASTRE
EU NÃO SEI O QUE FAZER
ME AJUDA, OH CAVALEIRO
SERÁ MAIS FÁCIL COM VOCÊ.
ATÉ MESMO SEU CAVALO
TERÁ GRANDE DECEPÇÃO
SUA ALEGRIA IRÁ S’IMBORA
E MORRERÁ SEU CORAÇÃO.
PEDIREI UMA AJUDA
ÀS MINHAS CARTAS DE BARALHO
ELAS SÃO TÃO VERDADEIRAS
E PARA NÓS SERÁ UM ATALHO.
OBRIGADO, CAVALEIRO
POIS VOCÊ NOS AJUDOU
ENCONTROU O VIDRO ESCURO
E O MUNDO SE SALVOU.
– Dramatização e Paródia: O Rouxinol e a Rosa – do livro “ Contos Clássicos “ - Grupo Pelas asas da Leitura do 7º ano.
PARÓDIA : O ROUXINOL E A ROSA
MÚSICA: VOA BEIJA –FLOR
VOCÊ ME PEDE
UMA ROSA VERMELHA
PARA AGRADAR SEU CORAÇÃO
NO MEU JARDIM NÃO ENCONTRO
ENTÃO NÃO ADIANTA NÃO
APARECE UM ROUXINOL
E VAI EM TODO LUGAR
NAS VENDAS DE FLORES
EM TODOS OS JARDINS.
AGORA TÔ MAIS DISPOSTO
A DANÇAR CONTIGO
POIS O ROUXINOL AMIGO
VEIO ME AJUDAR .
VOCÊ NÃO SEGUIU A SUA PROMESSA
NÃO VAI MAIS DANÇAR COMIGO
DESCOBRI O SEU MUNDO
COM SUA VIDA VAI SEGUIR.
VOA ROUXINOL
VAI DAR SUA FLOR
QUE O MENINO MERECE
CONSTRUIR A MINHA VIDA
ANTES QUE O DIA AMANHEÇA.
– Paródia : do livro Lampião e Lancelote de Fernando Vilela - Grupo O fantástico mundo da leitura do 7º ano
PARÓDIA: LAMPIÃO E LANCELOTE
MÚSICA: ASA BRANCA
Lancelote cavaleiro
Saiu lá da Inglaterra
enfeitiçado Pela Morgana
veio parar Cá no Brasil.
Lampião pensou que era
Um fantasma e o atacou.
Um fantasma de metal
do século medieval.
_Que sujeito doido és tu
Com esse jeito de anão
Essa roupa toda de couro
É de vaca ou de bisão?
-MAS EU QUE PERGUNTO
DENTRO DESSE MONTE DE LATA
O QUE TÁ FAZENDO AQUI?[i]
_Meu alazão é puro sangue
E o seu é jegue velho.
_AÍ É QUE OCÊ SE ENGANA
MEU BURRINHO É SABIDÃO.
ANDA EM TODOS OS CAMINHOS
DESTE MUNDO DO SERTÃO
FICA DEZ DIAS SEM ÁGUA
PURO-SANGUE NUM AGÜENTA NÃO.
De repente a Morgana
Muda tudo de uma vez
Em vez de guerra vira festa
Ficam amigos E misturam
A Inglaterra com o sertão.
– Dramatização : do conto “Faca Afiada” de Bartolomeu Campos Queirós - Grupo Navegando na Leitura do 8º ano B
– Júri Simulado: da crônica “ Homem trocado”, de Luís Fernando Veríssimo - Grupo Leituratores do 1º ano A
– Paródias: do livro Robinson Crusoé , Daniel Defoe. - Grupos Macderth e Viciados em Leitura do 9 º ano A
PARÓDIA: ROBINSON CRUSOÉ
MÚSICA: EU NASCI HÁ 10 MIL ANOS ATRÁS
UM DIA, NUMA RUA DA CIDADE, EU VI UM VELHINHO SENTADO NA CALÇADA
COM UMA CUIA DE ESMOLA E UMA VIOLA NA MÃO
O POVO PAROU PRA OUVIR, ELE AGRADECEU AS MOEDAS
E CANTOU ESSA MÚSICA, QUE CONTAVA UMA HISTÓRIA,
QUE ERA MAIS OU MENOS ASSIM:
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
EU VI MEU PAI CHORAR COMO UM COITADO
O AMOR NASCER E SER ASSASSINADO
ENTÃO EU FUGI
EU FUGI
EU FUGI PELOS MARES E FUI SER MARINHEIRO
EU FUGI
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
NA PRIMEIRA VIAGEM ENFRENTAMOS TEMPESTADE,
NA SEGUNDA HOUVE UM GRANDE DESASTRE,
O NAVIO AFUNDOU
E CONSEGUI ESCAPAR DESSE DISPARATE.
EU VI OS DESTROÇOS PELOS MARES
VI MEUS IRMÃOS MORREREM AFOGADOS
EU VIVI COMO ZUMBI E OS NEGROS PELAS FLORESTAS
NA ILHA MISTERIOSA
EU VI
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
ENTÃO CHEGUEI A UMA ILHA DESERTA
ERA ENORME UMA GRANDE FLORESTA
PORÉM NÃO ENCONTREI NINGUÉM
SÓ EU ALI SOZINHO NAQUELE ALÉM
EU VIVI
EU VIVI COMO UM MACACO NA SELVA
TIVE ATÉ QUE DORMIR NA RELVA
ATÉ QUE EU FIZ UMA CABANA
QUE FICOU ATÉ MUITO BACANA
EU VIVI
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
NÃO, NÃO PORQUE...
EU VIVI
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
EU VIVI UMA HISTÓRIA SAGAZ
E NÃO TEM NADA NESSE MUNDO QUE EU ME ARREPENDA MAIS
NÃO, NÃO .
ATÉ QUE UM DIA ABANDONEI AQUELA ILHA,
NUM SINGELO BARCO DE PAU
E SÓ DEPOIS DE UM MÊS CHEGUEI A MINHA TERRA NATAL
ENTÃO REENCONTREI MINHA FAMÍLIA
DEPOIS DE ALGUM TEMPO RESOLVI REVER A ILHA,
PERMANECI ALI POR VINTE DIAS.
HISTÓRIAS COMO ESSA PORÉM
FAZER PARTE DE UM OUTRO LIVRO
UM LIVRO TALVEZ EU ESCREVA UM DIA.
PARODIA: ROBINSON CRUSOÉ
MÚSICA: HISTÓRIA REAL – MC MARTINHO
HOJE O DEFOE
CONTA UMA HISTORIA IRREAL
QUE FELIZMENTE
TEVE UM BOM FINAL
DESDE YORK ATE A ILHA DESERTA
ESTA HISTORIA DE ROBSON AVENTUREIRO
QUE QUERIA SER MARINHEIRO
SENDO ASSIM ELE SEGUIU SEU ROTEIRO
PEGOU UM NAVIO E SE AVENTUROU
MAS LOGO,LOGO ELE AFUNDOU
ROBSON CAIU EM UMA ILHA DESERTA
E FELIZMENTE
FEZ A COISA CERTA
MAS PERCEBEU QUE ALI TINHA CANIBAIS
E TAMBÉM MUITOS PERIGOS E ANIMAIS
MAS UM CANIBAL VIROU SEU AMIGO
COM ELE VIU QUE NÃO TINHA PERIGO
PÔS LHE O NOME DE SEXTA-FEIRA
E DAQUELE JEITO
FEZ SE UMA MANEIRA
ALI NAQUELA ILHA
ERAM GRANDES AMIGOS
MAS LOGO APARECEU INIMIGOS
ERAM OS CANIBAIS
NÃO OS DAVAM MAIS PAZ
PORÉM UM DIA BRANCOS INVADIRAM A ILHA
E ROBINSON E SEU AMIGO VOLTARAM PARA A FAMÍLIA. – Entrevista :do livro “ O alienista” - Grupo Shophia do 2º ano
– Paródia: do livro “Uólace e João Vítor”- GrupoTodos pela Leitura do 9º ano B
PARÓDIA: UÓLACE E JOÃO VÍTOR
MÚSICA: SINAIS (LUAN SANTANA)
Vi dois meninos em meus sonhos
Bem diferentes
Mas com o mesmo sonho a seguir
Um era pobre abandonado
O outro classe média e protegido
Virei uma louca meio obcecada
Pra entender o que tinha acontecido
Pois eles nunca tinham se falado
Mas tinham uma semelhança
Bem lá no fundo
Desejos
Fez com que os dois enfim
Se encontrassem
Mesmo que as diferenças
Os afastassem
Mas no fim da história
Os dois iriam se entender
Desejos os ajudaram a perceber
Tem de lutar pra vencer
E ninguém no mundo vai fazer
Com que seus sonhos tenham fim
Desejos vindos de pessoas diferentes
Mas os dois seguiram em frente
E foram ser felizes
Era tudo que queriam–Paródia: do livro Garibaldi e Manoela - Grupo Vivendo no Mundo da Leitura do 2º ano.
– Dramatização:do livro “ A escrava Isaura” - Grupo Macderth do 9º ano A
– Dramatização:do livro “ A escrava Isaura” - Grupo Macderth do 9º ano A
– Paródia do livro “ Romeu e Julieta” - Grupo Leituratores do 1º ano A
Encerramento - -Sonhos são assim para serem sonhados e realizados .Como vimos os ESCRITORES são mesmos muito especiais ,conseguem nos encantar com as coisas mais simples, fazendo arte com as palavras , eles falam de temas que lhe são próximos, de objetos do nosso mundo, da natureza que nos cerca, da reminiscências da infância, sempre com muita sensibilidade e fantasia.
Obrigada...
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